Porvir
Dar aula a partir de uma abordagem ativa é como tocar jazz com os alunos. O palco é de todos. Ora formamos juntos os acordes que nos levam ao tema central. Ora trilhamos percursos que nos permitem improvisar, desterritorializar, nos entregar ao imprevisível, às múltiplas possibilidades narrativas que os encontros nos trazem. Mas em nenhum momento esquecemos o fio condutor, a estrutura do acorde. Improviso não significa despreparo ou desamparo. Ao contrário, para que possamos realizar nossas potências criadoras, precisamos de técnica, repertório e capacidade de fazer conexões.
https://porvir.org/a-arte-das-metodologias-ativas/