Folha de São Paulo –
Imagine uma criança brasileira sentada em uma aula na China. Ela olha para a lousa, para os livros, e vê ideogramas que não é capaz de entender.
É com essa metáfora que Denis Mizne, 47, diretor-executivo da Fundação Lemann, uma das principais organizações não governamentais do Brasil na área da educação, fala do grave quadro das escolas brasileiras no pós-pandemia e pós-Bolsonaro, com 70% dos estudantes não alfabetizados até o final do 2º ano, época considerada ideal para que o aprendizado se desenvolva bem.