Folha de São Paulo –
A arte de escrever bem está em dominar o máximo de recursos linguísticos
Em artigo recente, saudei a chegada de uma iniciativa de simplificação da linguagem jurídica, sobretudo no que ela ainda conserva de ornamental (uso de vocabulário raro, adjetivação excessiva, acúmulo de palavras extensas e de latinismos, entre outros artifícios). Embora a ideia tenha tido boa acolhida, há quem imagine que se pretenda submeter a linguagem dos magistrados a algum tipo de rebaixamento. Por certo, a intenção não terá sido essa. O interessante nas discussões sobre escrita e linguagem, no entanto, é que dificilmente terminam em um bom acordo.
https://www1.folha.uol.com.br/blogs/thais-nicoleti/2024/02/palavras-tem-data-de-validade.shtml