G1 DF – 05/03/2013
Material será entregue no início do semestre, em abril.
Em fevereiro, aluna foi agredida; motivação seria homofobia.
O coordenador do GT, professor José Zuchiwischi, diz que o material, produzido por professores, alunos, servidores e ativistas está pronto e deve seguir para diagramação no dia 15 deste mês.
“A publicação informa o calouro que esse grupo de trabalho existe. O aluno LGBT fica sabendo que ele não está sozinho. Mas a cartilha não é só voltada a esse público. Ela também alerta a todos sobre os perigos da homofobia”, fala Zuchiwischi.
Casos
Uma estudante do 5º semestre de agronomia da UnB afirmou ter sido vítima de agressão corporal motivada por homofobia no dia 18 de fevereiro deste ano. Ela andava em direção ao carro no estacionamento do ICC Sul, quando foi derrubada por um homem. O agressor teria desferido socos e chutes contra a estudante enquanto gritava “lésbica nojenta”.
No início de janeiro, as paredes do centro acadêmico de direito foram pichadas com mensagens pejorativas, machistas e homofóbicas.
Para Zuchiwischi, esses acontecimentos na universidade são reflexos do que acontece na sociedade. “A UnB não é uma ilha, nós fazemos parte da sociedade. O que nos importa é que a universidade esteja preparada para reagir a esse tipo de violência. Não podemos permitir que este espaço, pensado para ser vanguarda, tenha esse tipo de evento.”