A partir de 2015, os professores do ensino médio da rede pública terão acesso a obras digitais; mercado editorial ainda busca respostas para os impactos dessa adaptação
A partir de 2015, os 600 mil professores do ensino médio da rede pública do país poderão escolher entre adotar livros digitais em seus cursos ou continuar com as obras impressas. Para que essa mudança seja possível daqui a dois anos, as editoras começaram no ano passado uma verdadeira corrida contra o tempo para digitalizar seus livros didáticos e participar do edital do PNLD 2015 (Programa Nacional do Livro Digital), que receberia inscrições até maio de 2012.
Essa demanda do MEC pelos livros digitais – que pretende impulsionar mudanças nas escolas – está mudando o jeito de as editoras trabalharem, com a criação de equipes multimídia familiarizadas com a linguagem web, além de exigir outra relação autor/editor com o livro didático.