IBGE: acesso à internet de alunos da rede pública mais do que dobra

Terra – Cirilo Junior – Direto do Rio de Janeiro

Dos 37,5 milhões de estudantes identificados pela Pnad em 2011, 72,6% acessaram a web naquele ano

O acesso de estudantes da rede pública de ensino à internet disparou nos últimos anos no País, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Isso não significa que aumentou o acesso de alunos pelas escolas públicas. Mas não deixa de ser um indício. A pesquisa não mediu de onde as pessoas se conectaram à internet

Cimar AzeredoTécnico do IBGE responsável pelo levantamento

Em 2011, 65,8% dos alunos de instituições públicas, o equivalente a 19,2 milhões de estudantes, se conectaram à rede mundial de computadores por meio de microcomputadores ou notebooks.

Antes, em 2005, apenas 24,1%, – ou 7,5 milhões de alunos – desse sistema de ensino navegaram pela web, de acordo com informações do documento “Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal”, com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011).

“Isso não significa que aumentou o acesso de alunos pelas escolas públicas. Mas não deixa de ser um indício. A pesquisa não mediu de onde as pessoas se conectaram à internet”, afirmou Cimar Azeredo, técnico do IBGE responsável pelo levantamento.

Já na rede privada, constata-se que quase a totalidade dos alunos teve acesso à internet em 2011. Dos 8,4 milhões de estudantes, 8,1 milhões, o equivalente a 96,2% do total dos que estudam em instituições particulares, navegaram a rede mundial de computadores. Em 2005, 82,4% dos estudantes da rede privada de ensino já tinham alguma conexão com a internet.

Do total de 37,5 milhões de estudantes identificados pela Pnad em 2011, 72,6% acessaram a web naquele ano. Antes, em 2005, 35,7% dos alunos da rede de ensino brasileira haviam se conectado à rede mundial de computadores. Isso significa que, de 2005 a 2011, o total de estudantes internautas praticamente dobrou, com mais 13,4 milhões de alunos conectados.

A amostra do IBGE foi feita a partir de entrevistas com cerca de 359 mil pessoas, em 1.100 municípios brasileiros. Nessa análise, o instituto levou em conta apenas o acesso à internet via microcomputadores ou notebooks. A navegação em celulares e tablets não foi levada em conta.

Maior parte dos empregados acessa a internet
O IBGE observou que, das 77,7 milhões de pessoas que utilizaram a internet, 60,1% trabalhavam. Em relação a 2005, houve pouca variação, já que 62,1% dos que acessavam a rede mundial de computadores em 2005 estavam ocupadas.

Em 2011, dos 93,5 milhões de trabalhadores identificados pelo levantamento, 49,9% navegaram na web. Seis anos antes, essa proporção não passava de 22,8%. Já do total de pessoas não ocupadas em 2011, 42,2% acessaram a rede mundial de computadores. Em 2005, esse contingente representava 18,4%.

Mais pobres navegam cada vez mais na web
A parcela mais pobre da população também vem tendo cada vez mais acesso à internet. Do total da população cuja renda mensal domiciliar per capita não passa de um quarto do salário mínimo, 21,4% navegaram pela web em 2011. Em 2005, essa proporção era de apenas 3,8%.

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Já na parcela da população cuja renda mensal domiciliar per capita varia de três a cinco salários mínimos, 76,1% se conectaram à rede mundial de computadores em 2011. Em 2005, 62,6% do total dessa classe de rendimento navegaram pela web.

Triplica o número de pessoas que moram em casas com computador e acesso à internet
De 2005 a 2011, triplicou o número de pessoas que residiam em um domicílio com computador e acesso à internet. Em 2005, eram 22,3 milhões de pessoas nesta situação. Já em 2011, esse contingente subiu para 65,7 milhões de pessoas.

Ao mesmo tempo, do total de pessoas que moram em casas sem acesso à internet, 25,6% navegavam na rede mundial de computadores de outro local, em 2011. Seis anos antes, apenas 11,9% se enquadravam em situação semelhante.

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IBGE: acesso à internet de alunos da rede pública mais do que dobra

 

Dos 37,5 milhões de estudantes identificados pela Pnad em 2011, 72,6% acessaram a web naquele ano

O acesso de estudantes da rede pública de ensino à internet disparou nos últimos anos no País, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso não significa que aumentou o acesso de alunos pelas escolas públicas. Mas não deixa de ser um indício. A pesquisa não mediu de onde as pessoas se conectaram à internet

Cimar AzeredoTécnico do IBGE responsável pelo levantamento

Em 2011, 65,8% dos alunos de instituições públicas, o equivalente a 19,2 milhões de estudantes, se conectaram à rede mundial de computadores por meio de microcomputadores ou notebooks.

Antes, em 2005, apenas 24,1%, – ou 7,5 milhões de alunos – desse sistema de ensino navegaram pela web, de acordo com informações do documento “Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal”, com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011).

“Isso não significa que aumentou o acesso de alunos pelas escolas públicas. Mas não deixa de ser um indício. A pesquisa não mediu de onde as pessoas se conectaram à internet”, afirmou Cimar Azeredo, técnico do IBGE responsável pelo levantamento.

Já na rede privada, constata-se que quase a totalidade dos alunos teve acesso à internet em 2011. Dos 8,4 milhões de estudantes, 8,1 milhões, o equivalente a 96,2% do total dos que estudam em instituições particulares, navegaram a rede mundial de computadores. Em 2005, 82,4% dos estudantes da rede privada de ensino já tinham alguma conexão com a internet.

Do total de 37,5 milhões de estudantes identificados pela Pnad em 2011, 72,6% acessaram a web naquele ano. Antes, em 2005, 35,7% dos alunos da rede de ensino brasileira haviam se conectado à rede mundial de computadores. Isso significa que, de 2005 a 2011, o total de estudantes internautas praticamente dobrou, com mais 13,4 milhões de alunos conectados.

A amostra do IBGE foi feita a partir de entrevistas com cerca de 359 mil pessoas, em 1.100 municípios brasileiros. Nessa análise, o instituto levou em conta apenas o acesso à internet via microcomputadores ou notebooks. A navegação em celulares e tablets não foi levada em conta.

Maior parte dos empregados acessa a internet
O IBGE observou que, das 77,7 milhões de pessoas que utilizaram a internet, 60,1% trabalhavam. Em relação a 2005, houve pouca variação, já que 62,1% dos que acessavam a rede mundial de computadores em 2005 estavam ocupadas.

Em 2011, dos 93,5 milhões de trabalhadores identificados pelo levantamento, 49,9% navegaram na web. Seis anos antes, essa proporção não passava de 22,8%. Já do total de pessoas não ocupadas em 2011, 42,2% acessaram a rede mundial de computadores. Em 2005, esse contingente representava 18,4%.

Mais pobres navegam cada vez mais na web
A parcela mais pobre da população também vem tendo cada vez mais acesso à internet. Do total da população cuja renda mensal domiciliar per capita não passa de um quarto do salário mínimo, 21,4% navegaram pela web em 2011. Em 2005, essa proporção era de apenas 3,8%.

Já na parcela da população cuja renda mensal domiciliar per capita varia de três a cinco salários mínimos, 76,1% se conectaram à rede mundial de computadores em 2011. Em 2005, 62,6% do total dessa classe de rendimento navegaram pela web.

Triplica o número de pessoas que moram em casas com computador e acesso à internet
De 2005 a 2011, triplicou o número de pessoas que residiam em um domicílio com computador e acesso à internet. Em 2005, eram 22,3 milhões de pessoas nesta situação. Já em 2011, esse contingente subiu para 65,7 milhões de pessoas.

Ao mesmo tempo, do total de pessoas que moram em casas sem acesso à internet, 25,6% navegavam na rede mundial de computadores de outro local, em 2011. Seis anos antes, apenas 11,9% se enquadravam em situação semelhante.

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