Meio&Mensagem – 07 de junho de 2013
Proposta dos fundos de private equity Carlyle Group e Apax Partners é avaliada em R$ 1 bilhão
Quando Hélio Rotenberg assumiu a presidência do Grupo Positivo, em 2012, depois de uma gestão de 40 anos conduzida por um dos fundadores da companhia, Oriovisto Guimarães, o executivo se comprometeu também, com o apoio de Lucas Guimarães, um dos filhos de Oriovisto, a definir os novos rumos a serem tomados pela empresa fundada em Curitiba em 1972. Duas das possibilidades aventadas recentemente eram a venda da área de educação da companhia, a Sociedade Educacional Positivo, formada por editora, gráfica, escolas, universidade e cursos pré-vestibulares que funcionam por meio de métodos apostilados. Outra alternativa seria a abertura do capital da unidade.
A primeira opção pode estar prestes a se realizar. Segundo informações noticiadas na tarde desta quinta-feira 6 pela Bloomberg, um consórcio formado pelos fundos americanos de private equity Carlyle Group (dono da Tok Stok, da agência de viagens CVC e da varejista de brinquedos Ri Happy, entre outros negócios) e Apax Partners contratou o banco de investimentos Credit Suisse para formular uma proposta de compra da área educacional da Positivo, uma oferta avaliada em cerca de R$ 1 bilhão. Outro provável candidato à aquisição da empresa pode ser o Gávea Investimentos, mas nenhum dos envolvidos confirmou a negociação. O Advent International Corp., fundo de private equity com sede em Boston e um dos controladores da Kroton Educacional, também chegou a cogitar a possibilidade de fechar o negócio com a Positivo, mas acabou desistindo.
No último mês de abril, rede mineira de educação Kroton, que opera a marca Pitágoras, anunciou a fusão de suas atividades com a Anhanguera em uma das movimentações mais polpudas do setor, estimada em cerca de R$ 4,3 bilhões. A suposta venda da área de educação da Positivo não parece envolver a divisão de informática, uma das líderes nacionais na venda de computadores, que também já esteve envolvida em boatos envolvendo a sua suposta negociação para a Lenovo, sem avanços.
Acredito que o dinheiro gasto com livros, deveria ser para incentivo aos professores publicar suas práticas