Media Education Lab e Games for Change capacitarão professores a desenvolverem jogos mesmo sem saber programar
O uso de jogos tem se transformado em uma forte tendência na educação. Além de aumentar o engajamento entre os estudantes, eles tornam o aprendizado mais divertido. Para ajudar educadores e alunos a entrarem nesse universo, o MEL (Media Education Lab) e a rede internacional Games for Change irão promover a primeira edição do Gelly Jam, um laboratório que irá capacitar os participantes para desenvolverem um game durante um final de semana. O evento irá acontecer nos dias 19, 26 e 27 de julho na USP, em São Paulo.
Para participar, não é necessário ter conhecimentos em programação ou design gráfico. Serão ensinados conceitos fundamentais em tecnologia, educação e games. Após uma aula teórica, os participantes terão um final de semana para desenvolverem seu próprio jogo. O projeto será realizado na plataforma FazGame, uma ferramenta brasileira que permite a criação e publicação de jogos educativos para serem utilizados em sala de aula.
O laboratório terá a participação de Alexandre Le Voci Sayad, coordenador do MEL, Gilson Schwartz, da Cidade do Conhecimento da USP, e Carla Zeltzer, a criadora do FazGame. Durante o evento também serão apresentados games como o Ludwig, que ajuda ensinar física da energia, e o Conflitos Globais, que simula desafios em territórios com conflitos contemporâneos para aprender história, geografia, redação e língua estrangeira.
A atividade é paga, com um investimento total de R$ 500. O valor inclui a participação nas atividades teóricas e práticas, licenças individuais dos três games apresentados durante o evento e exemplares das publicações Idade Mídia e Brinco, Logo Aprendo. Os interessados em participar apenas da aula teórica pagam R$ 150. Professores e alunos de escolas públicas estaduais e municipais podem concorrer a bolsas integrais, mediante a avaliação de currículo.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio de umformulário on-line. As vagas são limitadas. As atividades acontecerão na Cidade do Conhecimento, um grupo de pesquisas da USP voltado para emancipação digital.