Blog do Galeno – 28/07/15
O secretário de educação foi o único representante do setor público que recebeu a CBL. A entidade solicitou reuniões com representantes de outros entes federativos, que também cancelaram aquisições de livros, inclusive o Ministro da Educação que ainda não deu retorno ao pedido.
Herman garantiu que a Secretaria de Educação de São Paulo está com severas restrições orçamentárias e que a verba só é suficiente para merendas e transporte dos alunos. Além de afirmar que a secretaria não irá adquirir livros em 2015 e 2016, o secretário disse que neste período não acontecerá reposição de exemplares antigos.
Torelli estava acompanhado de Hubert Alquéres, vice-presidente e Mansur Bassit, diretor executivo da entidade. O encontro aconteceu ontem (15).
A Câmara Brasileira do Livro argumentou que os jovens das escolas públicas estaduais não podem ser privados do acesso aos livros, tão essenciais à sua formação e à constituição de uma sociedade melhor informada e mais preparada para lidar com os desafios contemporâneos.
Apesar dessa política de contingenciamento, a entidade continuará cobrando os órgãos Municipais, Estaduais e Federais. “Cortar compra de livros que seriam distribuídos para escolas e bibliotecas em nome da crise é inadmissível. É justamente na crise que setores como educação e saúde precisam ser preservados. Lamentável”, destacou Torelli, presidente da CBL.