Folha de São Paulo
Em março de 2020, enquanto empacotava computadores, cadeiras e equipamentos para o home office na quarentena, um grupo significativo de empresas estava cruzando um Rubicão não físico, mas cultural. Se até ali o trabalho exclusivamente presencial era a norma, agora ele parece ser uma peça de museu: em pesquisa que realizamos com líderes de recursos humanos de 520 empresas da América Latina, 66% das companhias disseram que trabalhavam apenas presencialmente antes da pandemia. Hoje, esse número caiu para meros 5%, enquanto 64% se definem como “essencialmente remotas”.