Folha de São Paulo –
Quando Gabriel Domingues chegou ao Colégio Marista Arquidiocesano, em São Paulo, causou espanto. Bolsista, negro e periférico, destoava dos demais alunos da escola, com mensalidades a partir de R$ 3.000. Era o 1° ano do ensino médio, e os seguintes seriam marcados por percalços.
A primeira barreira enfrentada por ele foi a social. Era difícil se enturmar com pessoas de vivências tão diferentes. “Eles não me chamavam para sair e justificavam dizendo que era muito caro”, relata.