Gazeta do Povo
A pandemia escancarou os problemas da educação brasileira, fruto de décadas de má gestão, e agravou ainda mais esse cenário. Com exceção da Política Nacional de Alfabetização (PNA), poucas iniciativas prometidas pelo Ministério da Educação (MEC) no início do governo de Jair Bolsonaro saíram do papel. Parte dos educadores, especialistas e representantes da sociedade civil culpa o governo pelo que considera um baixo desempenho, acusando-o de ser incapaz de responder à altura ao momento histórico, tanto antes quanto durante a crise sanitária. O MEC, por outro lado, defende-se dizendo ser impossível mudar em dois anos um projeto de educação falido há 20 anos, mostra os programas em andamento, como a implantação das escolas cívico-militares, e rebate críticas sobre sua atuação diante da epidemia do coronavírus afirmando que “exerceu com responsabilidade seu papel de coordenação”.