Folha de São Paulo –
Basta uma simples busca no Google com as palavras “racismo” e “escola” para notarmos o grande volume de denúncias na educação básica que chegaram à imprensa nos últimos dois anos. “Você tem cheiro de cocô”, ouviu uma garotinha de 4 anos de colegas de uma escola particular, no Guarujá (SP). “Você fuma crack e tem cabelo duro”, disse a própria professora de uma aluna de 8 anos da rede municipal do Rio de Janeiro. “Esse seu cabelo só serve para arear panela”, disseram estudantes para uma adolescente de 14 anos de São Paulo (SP) durante um campeonato esportivo.