Folha de São Paulo
Quando a pandemia começou e as escolas fecharam, a palavra de ordem era a de que finalmente a escola se renderia à tecnologia. O Brasil tinha mais celulares do que habitantes, os alunos já estavam cheios das aulas tradicionais e iriam aprender pelo celular. Meses depois, virou senso comum a urgência de reabrir as escolas. Agora, o remédio para todos os males da educação é o ensino híbrido. De panaceia em panaceia, perdemos chances preciosas de investir na escola e na formação dos professores.