Folha de São Paulo
São 7h quando toca o alarme de início das aulas, e a diretora Lisandra Pingo se apressa em explicar: “Deu problema ontem com a música, já chamamos alguém para arrumar”.
Música? Sim, já há algum tempo a escola municipal Irineu Marinho, na região do Ipiranga (zona sul de São Paulo), trocou o incômodo sinal sonoro por uma canção para demarcar o tempo sem incomodar alunos com autismo que, muitas vezes, têm hipersensibilidade auditiva.