O Estado de São Paulo –
O Plano Nacional de Educação (PNE) – o Brasil já teve uns quatro ou mais – é como os planos infalíveis do Cebolinha das histórias de Maurício de Sousa. Desta vez, tivemos algumas novidades. Primeiro, o “grande consenso” sobre a educação começa a ruir. Pelo menos desta vez começam a se esboçar reações de grupos organizados com voz e voto. A crer nos comentaristas da imprensa, o debate se divide entre esquerda, direita empresarial e direita agrária. O presidente Lula acolhe e endossa as propostas vencedoras da esquerda sindicalista. A direita empresarial, a mesma que apoia políticas industriais, diverge apenas em detalhes do PNE. A direita agrária diverge nas questões ideológicas. Mas nenhuma delas parece discordar do absurdo que é a própria ideia de ter um plano. Ou de sindicalizar o MEC, com a criação de um tal Fórum Nacional de Educação.
https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/mais-um-plano-nacional-de-educacao/
Nossa educação só vai mudar quando forem criadas, seguidas medidas condizentes como nossa realidade. Não adianta copiar países de primeiro mundo, nossa realidade é totalmente diferente.