Educar Amazônia: Brasil Gov’t procura pretendentes para a escola Ebooks

PublishNews – Carlo Carrenho  – 31 de março, 2014
Ao contrário do que muitos de imprensa recente relata Amazônia não tem um acordo de exclusividade para distribuir livros digitais para o mercado educacional brasileiro lucrativo.

Por Carlo Carrenho

Amazon 2Amazon.com fez manchetes em todo o mundo no início deste mês após o envio de um comunicado de imprensa com a seguinte informação: “A Amazon anunciou hoje que o Ministério da Educação (MEC), através do seu Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tem vindo a trabalhar com Amazônia para converter e sem fio distribuir mais de 200 livros didáticos para centenas de milhares de professores do ensino médio público via Whispercast … Até o momento, mais de 40M eTextbooks foram entregues. FNDE está usando a tecnologia de Whispercast para gerenciar com segurança o seu catálogo de eTextbooks, aberto e organizar as contas dos professores em grupos coerentes e distribuir os livros digitalizados facilmente e rapidamente … “

Após este comunicado de imprensa, vários tomada de notícias publicou a história, assumindo que a Amazon tinha acabado pregado um negócio importante com o governo brasileiro para fornecer livros para o todo-importante mercado da educação brasileira. Mas isso não era de forma precisa.

Bandeira BrasilSim, o governo brasileiro decidiu utilizar a plataforma Kindle para distribuir os PDFs que haviam recebido de editoras selecionadas para a edição de 2012 do Programa Nacional do Livro Liceu [Programa Nacional do Livro Didático Para o Ensino Médio – PNLEM]. Esta decisão chamou a Amazônia em uma relação mais próxima com o governo em um esforço conjunto para fazer o trabalho de distribuição digital. Os 200 livros foram distribuídos, principalmente, para os professores que receberam os 600 mil tablets o governo tinha adquirido em 2012. Mas a figura de “40 milhões de cópias” anunciados pela Amazon foi visto por muitos na indústria editorial como suspeitosamente alta.

Mas a percepção de que a Amazônia é agora provável para assumir ou dominar a distribuição digital de livros para o setor educacional brasileiro é incorreto.Amazon é, talvez em uma posição vantajosa, mas é, de modo algum, em um contrato de exclusividade com o governo. Ele chegou a esse ponto por participação em um processo de licitação pública ( Edital de Convocação 03/2012) que o Ministério da Educação lançou em outubro de 2012 em busca de empresas para “estrutura e operar um serviço virtual para fazer livros digitais e outros conteúdos educativos digitais disponível para professores, alunos e outros usuários da rede escolar pública brasileira. “As plataformas devem ser fornecidos gratuitamente. De acordo com o documento oficial, “as parcerias podem ser estabelecidas com diferentes instituições, simultaneamente ou não,” para que, em termos práticos, isso significa que não há exclusividade garantida e que o governo pode optar por nunca usar uma plataforma aprovada.

Além disso, qualquer chamada “aprovação” concedida é válida apenas até 2015 e pode ser prorrogado ou não.

O resultado final é que a plataforma de aplicativo Kindle foi aprovado para ser usado pelo governo para distribuir conteúdo educacional para professores e alunos. Isso é tudo. Este é o mais próximo da Amazônia chegou a um “acordo de contrato” com o governo.

Mas é importante notar também que a Amazônia não é o único a ter a sua plataforma de “aprovado”. Concorrente brasileiro Saraiva também tinha sua plataforma aprovada no mesmo processo de licitação. E seria de esperar que o governo ainda não está terminado habilitação plataformas potenciais.

Fazer uma longa história curta, Amazon marcou um gol com o governo, mas está longe de ganhar o campeonato ou até mesmo o jogo.

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