Segundo a pasta, 30 mil escolas já contam com recurso de programa que induz à educação durante o dia inteiro
As declarações foram feitas durante o seminário sobre educação em tempo integral organizado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (30).
Além do assistencialismo
A educadora Cláudia Valentina Assumpção Galian, da USP (Universidade de São Paulo), considerou importante que a educação em tempo integral comece pela população mais pobre. Mas ressalvou que existe o perigo de que essa iniciativa acabe sendo resumida a uma mera política de acolhimento para os pobres. Portanto, “é importante que haja essa distinção entre acolhimento e educação”, destacou.
— Não se pode pensar a experiência da educação em tempo integral apenas como a ocupação do tempo. A escola em tempo integral deve acolher o aluno mas também aproveitar esse tempo para educá-lo.
A representante do Sesc, Claudia Santos de Medeiros, contou a experiência da entidade na implantação da educação em tempo integral.
Os Estados de Santa Catarina, Paraíba, Sergipe, Paraná e Rio Grande do Sul já adotam esse sistema nas suas creches. No ensino fundamental, Pernambuco e Goiás contam com iniciativas nesse sentido. E, no ensino médio, Goiás e Roraima.
